Lá vai galera, o resumo
do capítulo 3 do meu livro...
Estão ansiosos?
Então, podem ler.
O Caderno da Maldição
Segui minha tia pela casa,
ela dava passos firmes e não mostrava dúvida e muito menos sinal de
preocupação, como houvera dito.
Ela subiu as escadas e
quando chegamos lá em cima, puxou uma corda do teto, de onde saiu
uma escada. Eu sabia daquele sótão, porém agora ele parecia mais
amedrontador, ela subiu e fez sinal para que eu esperasse.
Passaram se alguns
segundos até ela falar:
– Pode subir, Analice.
Subi sem dificuldade, já
tinha ido ali se não me engano, quando entrei estava tudo normal,
escuro como sempre já que apenas havia uma pequena janela, exceto
pelo fato de que agora havia um baú bem pequeno no meio daquele
cômodo que antes era totalmente vazio.
Eu olhei pra minha tia,
que em silêncio apontou para o baú, eu entendi, fui até ele e me
ajoelhei para abrir.
Ele parecia ser tão
velho, mas na hora que fui puxar a tampa, abriu como se tivesse sido
comprado ontem.
Havia um pequeno caderno
dentro com capa de veludo vermelho, o apanhei com delicadeza, e
comecei a ler, pela primeira página.
“Quem
vos escreve é Francisca.
Para
todas as mulheres da próxima geração desta família, e já vos
peço desculpa pela desgraça que joguei sobre vós.
Primeiro
peço, que leia sem argumentos e sem julgar-me. Não sou boa, mas
muito menos má.
Em
certo dia um belo cavalheiro se achegou a mim, e me cantou.
E
como não o faria? Realmente eu estava uma graça, naquela noite.
Jovem,
tinha apenas quatorze anos, já na hora certa pra casar, me deixei
iludir, lhe permiti que segurasse minha mão.
Tola
que fui!
Em
um certo momento, ele me dirigiste a palavra dessa mesma forma, nunca
esquecerei:
“Desejo
lhe mostrar, um canteiro de suas irmãs”
“Irmãs?
O que dizes?”
Perguntei
de forma inocente.
“Um
canteiro de flores, tão belas, como Tu.”
Sorri,
e fui com aquele tão belo moço.
Entrei
num lugar, que esperava ver flores, mas ele fechou a tranca, e
flores? Não havia nenhuma.
– Por
que trancaste a porta?
Então,
creio que saibas o que aconteceu depois dessa minha tola pergunta, o
moço e belo cavalheiro se transformaste em um bruto.
E
tiraste de mim, a única coisa que uma mulher precisa ter para
agradar verdadeiramente um homem nesse tempo, a virgindade, a pureza.
Nunca
gritei tanto, chorei, pedi clemencia e tantas outras petições.
Ninguém
me ouviste.
Aproveitei
para pensar, que nunca mais serias feliz, quem acreditaria em mim?
Nunca
mais eu casaria, seria vítima sempre de toda a vergonha e desprezo
pela sociedade.
Mas
repito mais uma vez, tola fui em pensar que esse era o pior.
O
maldito monstro era casado com uma bruxa, quem dera soubesse de onde
a velha surgiste, pois tudo que vi foi a maldita lançar uma praga
sobre minha pessoa.
Não
me lembro ao certo, mas a maldição dizia que a partir de mim todas
as mulheres da minha família, que enamorasse um homem, o homem
morreria.
Não
deu em outra, logo após que descobri que em mim havia uma cria
daquele homem, fugi de casa, meus pais me matariam, procurei ajuda
mas quem disse que alguma pessoa se dispunha, descobri a casa do
homem que destruiu minha vida ,e quem encontrei foi a velha com um
sorriso ao dizer;
“Querida,
duvidaste de mim? Pois saibas, que não deveria, seu amado estás
morto, e não poderás receber ajuda”
Entendes
o perigo?
Ela
não sabia que ele não era meu amado, mas não fez diferença.
Mesmo
que agora eu saibas qual é o antídoto para esse mal, sou covarde o
suficiente para deixar que a maldição continue.
Meus
olhos estavam cheio de lágrimas, agora eu entendia o que minha tia
queria dizer.
Olhei
para ela, sem querer acreditar.
Agora
eu sabia porque minha tia e minha mãe havia perdido os maridos tão
facilmente.
Ela
veio e me abraçou.
– Fique
calma, Ana.
Então,
ela entregou uma carta para mim.
– Este
é o único jeito de acabar com a maldição de uma vez.
Eu
abriria em casa.
O
que seria?
Gostaram?? Então comentem...