quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Parte 5... Lágrimas de Sangue

Oi. Hoje eu vim postar o capítulo 5 do livro. E queria saber o que vocês estão achando até agora, e até gostaria que vocês mandassem suas teorias, pode ser no blog, ou até mesmo no meu e-mail.

Então vamos lá.

Apenas algumas palavras!


Quando eu cheguei, Mário já estava lá.
O que me fez ridiculamente sair correndo, chorando e abraça-lo. Tenho que me lembrar de nunca mais fazer isso, porque pode ser bonito escrever a respeito mas não é nada legal na prática, já que Mário estava comendo um churros e eu fiz ele se sujar todo, e de sobra minha blusa branca ficou linda com aquela cor de chocolate que podia parecer qualquer coisa. Eu podia ter caído na lama ou até mesmo em um monte de fezes, afinal, quem ia pensar em churros?
Porém ele não se importou muito, só olhou pra mim preocupado e perguntou:
- O que foi, Analice? Você está bem?
- Não - Disse entre soluços. - Não estou bem, estou péssima.
Ele levantou meu rosto para olhar diretamente nos olhos dele, eu pude observar seus olhos castanho-claro e sua feição preocupada. Ele suspirou.
- O que está acontecendo, Alice? Me fala.
Eu cheguei a abrir a boca para lhe contar tudo, só que eu lembrei que a maldição atingia ele.
Que eu podia o perder para sempre, e se ele me deixasse?
E se eu colocasse um fim em tudo?
Eu não podia deixar que acontecesse, não antes de tentar mudar as coisas.
- Não é nada.
Ele estreitou o olhar.
- Alice, ninguém chega chorando dessa forma, por nada.
Eu bufei.
- Eu estava com saudades.
- Nós nos encontramos ontem. Alice você nunca foi assim.
Eu sorri apesar de tudo. Ele era o único que me chamava de Alice.
- Me desculpe, eu só estou com medo.
- Medo do quê, Alice?
Perguntou irritado.
- De tudo.- Respondi e o beijei. - Mas vai ficar tudo bem. - Comecei a chorar. - Eu vou resolver tudo, eu prometo.
Ele me abraçou, meio que ainda irritado mas já mais calmo.
- Eu te amo, tá? Eu não sei o que está acontecendo, mas estou aqui.
- Eu também.
- Só que agora preciso ir.
Ele deu um leve beijo na minha testa, e saiu.
Eu não fui atrás, simplesmente resolvi andar um pouco.
Enquanto eu andava, estava pensando em abrir o papel.
Não podia ser algo tão ruim.
- Você! É você!
Ouvi atrás de mim, e olhei já que a rua estava sem ninguém até alguns minutos.
Então eu vi um senhor com cabelos já quase grisalhos, com calça de moletom preta e uma blusa branca de mangas, correndo na minha direção.
- Oi, quem é?
Ele enfim chegou perto, e começou a falar ofegante.
- Eu estava te procurando, eu preciso falar com você. Deus me mandou!


E ai???
Comentem!