terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Parte 3... Lágrimas de Sangue





Lá vai galera, o resumo do capítulo 3 do meu livro...
Estão ansiosos?
Então, podem ler.


O Caderno da Maldição


Segui minha tia pela casa, ela dava passos firmes e não mostrava dúvida e muito menos sinal de preocupação, como houvera dito.
Ela subiu as escadas e quando chegamos lá em cima, puxou uma corda do teto, de onde saiu uma escada. Eu sabia daquele sótão, porém agora ele parecia mais amedrontador, ela subiu e fez sinal para que eu esperasse.
Passaram se alguns segundos até ela falar:
Pode subir, Analice.
Subi sem dificuldade, já tinha ido ali se não me engano, quando entrei estava tudo normal, escuro como sempre já que apenas havia uma pequena janela, exceto pelo fato de que agora havia um baú bem pequeno no meio daquele cômodo que antes era totalmente vazio.
Eu olhei pra minha tia, que em silêncio apontou para o baú, eu entendi, fui até ele e me ajoelhei para abrir.
Ele parecia ser tão velho, mas na hora que fui puxar a tampa, abriu como se tivesse sido comprado ontem.
Havia um pequeno caderno dentro com capa de veludo vermelho, o apanhei com delicadeza, e comecei a ler, pela primeira página.

Quem vos escreve é Francisca.
Para todas as mulheres da próxima geração desta família, e já vos peço desculpa pela desgraça que joguei sobre vós.
Primeiro peço, que leia sem argumentos e sem julgar-me. Não sou boa, mas muito menos má.
Em certo dia um belo cavalheiro se achegou a mim, e me cantou.
E como não o faria? Realmente eu estava uma graça, naquela noite.
Jovem, tinha apenas quatorze anos, já na hora certa pra casar, me deixei iludir, lhe permiti que segurasse minha mão.
Tola que fui!
Em um certo momento, ele me dirigiste a palavra dessa mesma forma, nunca esquecerei:
Desejo lhe mostrar, um canteiro de suas irmãs”
Irmãs? O que dizes?”
Perguntei de forma inocente.
Um canteiro de flores, tão belas, como Tu.”
Sorri, e fui com aquele tão belo moço.
Entrei num lugar, que esperava ver flores, mas ele fechou a tranca, e flores? Não havia nenhuma.
Por que trancaste a porta?
Então, creio que saibas o que aconteceu depois dessa minha tola pergunta, o moço e belo cavalheiro se transformaste em um bruto.
E tiraste de mim, a única coisa que uma mulher precisa ter para agradar verdadeiramente um homem nesse tempo, a virgindade, a pureza.
Nunca gritei tanto, chorei, pedi clemencia e tantas outras petições.
Ninguém me ouviste.
Aproveitei para pensar, que nunca mais serias feliz, quem acreditaria em mim?
Nunca mais eu casaria, seria vítima sempre de toda a vergonha e desprezo pela sociedade.
Mas repito mais uma vez, tola fui em pensar que esse era o pior.
O maldito monstro era casado com uma bruxa, quem dera soubesse de onde a velha surgiste, pois tudo que vi foi a maldita lançar uma praga sobre minha pessoa.
Não me lembro ao certo, mas a maldição dizia que a partir de mim todas as mulheres da minha família, que enamorasse um homem, o homem morreria.
Não deu em outra, logo após que descobri que em mim havia uma cria daquele homem, fugi de casa, meus pais me matariam, procurei ajuda mas quem disse que alguma pessoa se dispunha, descobri a casa do homem que destruiu minha vida ,e quem encontrei foi a velha com um sorriso ao dizer;
Querida, duvidaste de mim? Pois saibas, que não deveria, seu amado estás morto, e não poderás receber ajuda”
Entendes o perigo?
Ela não sabia que ele não era meu amado, mas não fez diferença.
Mesmo que agora eu saibas qual é o antídoto para esse mal, sou covarde o suficiente para deixar que a maldição continue.

Meus olhos estavam cheio de lágrimas, agora eu entendia o que minha tia queria dizer.
Olhei para ela, sem querer acreditar.
Agora eu sabia porque minha tia e minha mãe havia perdido os maridos tão facilmente.
Ela veio e me abraçou.
Fique calma, Ana.
Então, ela entregou uma carta para mim.
Este é o único jeito de acabar com a maldição de uma vez.
Eu abriria em casa.

O que seria?


Gostaram?? Então comentem...

domingo, 8 de dezembro de 2013

Lágrimas de Sangue... Parte 2.

Oi queridos, lembra da história Lágrimas de Sangue? Lá vai o segundo capítulo.

Os Mistérios da Família


Acordei no outro dia um pouco tarde.
Estava meio tensa, daí lembrei que provavelmente no dia anterior, eu teria ficado noiva.
Será que isso era sério?
Levantei, olhei em cima do meu pequeno armário.
Era verdade. Tinha uma aliança posta em cima, então meu coração acelerou.
Pois eu amava muito Márcio, ele sempre foi meu sonho.
Conheci-o na escola, ele sofria bullying, um dia o vi chorando, cheguei perto, nós conversamos e me apaixonei, ele era tão sensível e amigo, não era como os outros. Ele era especial.
Depois disso, tudo começou.
Ele me beijou pela primeira vez, e me fez feliz.
Eu o amo tanto, nada pode me separar dele.
Saí dos meus sonhos e voltei a realidade.
Peguei meu celular, para ver se tinha alguma mensagem ou notificação, e para minha surpresa, havia treze ligações perdidas da minha tia.
Como já não era cedo, retornei a ligação.
Alô. – Falou minha tia do outro lado da linha, sua voz estava alterada. – Analice? Querida, como você está?
Ótima, tia. Vi que a senhora tinha ligado várias vezes, e retornei. Pode falar.
Por celular, não dá querida. Gostaria de almoçar aqui em casa?
Concordei, e me arrumei para ir.
Minha mãe não se importou muito, diferente de ontem, já estava triste novamente, lia um livro chamado Uma Longa Jornada.
Beijei-a no rosto, e saí.
A casa dela não era longe, cheguei rapidamente. Ela me atendeu, e eu entrei diretamente na sala bem clara e bonita, com uma decoração muito chique, que combinava com o belo jardim, eu estava animada.
Oi, tia. Tudo bem?
Ela me olhou, como se eu fosse um objeto ruim.
Sorriu friamente.
Vamos. – Disse ela, indo para a cozinha. – Vamos almoçar, enquanto converso com você.
Comecei a ficar apreensiva, mas me sentei em uma das cadeiras, ela se sentou a minha frente.
Está feliz com o possível casamento?
Sorri, ela estava um pouco normal com essa pergunta.
Nunca estive tão feliz, tia.
Ela fechou o rosto, como se estivesse relembrando algo e ficando amargurada.
Pena que sua mãe, não lhe falou nada, não é? – Ela se levantou com uma feição indecifrável começou a andar de um lado para o outro. – Ela não se importa, mas eu sim. Você não pode se casar, querida.
Ela se virou de costas.
Existe uma maldição na nossa família.
Estreitei os olhos, forcei tanto para entender o que ela queria dizer, que minha cabeça começou a doer.
Maldição? Como assim?
Ela se virou, e seus olhos tinham algo diferente.
Deixe me lhe mostrar.

Hahahaha E aí? Estão gostando?
Até a próxima.

Beijos...